Na quarta-feira, 12 de Novembro, a Brigada Militar comemorou
o Dia da Reserva Altiva e o cinquentenário da formatura dos cadetes da turma de
1964. A solenidade ocorreu na Academia de Polícia Militar (APM), com a presença
do comandante-geral da BM, coronel Silanus Serenito Mello, que cumprimentou os
oficiais da Turma de 64. Destacou a importância da qualificação dos policiais
militares, por meio do curso de Bacharel em Direito, “mas é preciso também ter
amor pela nossa Instituição, que tem a sua história construída pelo empenho e
vibração dos nossos servidores”.
O presidente da Turma de 64, coronel Bento Mathuzalém de
Vasconcelos, lembrou o ano de 1961, quando ainda recrutas, estiveram nas
trincheiras lutando pela defesa da Legalidade. “Foi o esplendor de uma época. O
saber e a disciplina nos forjaram policiais. O tempo passou e, hoje, a Brigada
Militar está mais moderna, mais tecnológica para essa batalha sem fim no
combate ao crime e aos criminosos, na defesa da nossa sociedade”.
Como
materialização da última cerimônia militar da turma de Aspirantes de 1964, foi
entregue ao Museu da Brigada Militar o estandarte histórico da Turma de 64. A
entrega foi realizada pelo Maj Rodrigo Dutra, filho do Cel Ubirajara Vieira
Dutra (falecido), que elaborou o estandarte símbolo da legendária turma do CFO.
O comandante da Legião Altiva, coronel
Álvaro Raul Cruz Ferreira, ressaltou os 177 anos da BM, cuja história se
confunde com a história do Rio Grande do Sul. Também participaram da solenidade
o subcomandante-geral, coronel Alfeu Freitas Moreira, o chefe do Estado-Maior,
coronel Leonel da Rocha Andrade, o comandante da APM, tenente-coronel Antônio
Osmar da Silva, além de outras autoridades militares e familiares e amigos da
Turma de 64.
A Reserva Altiva foi criado, na década de 70, por proposta do
coronel Alfeu Rodrigues Moreira, então comandante do 8º BPM. Na década de 90, o dia do inativo passou a
ser denominado Dia da Reserva Altiva.
A turma “Coronel Octávio Frota”
(Aspirantes 64) formou-se no dia 18 de novembro de 1964, concluindo o curso de
formação de oficiais que, na época, era de quatro anos.
Texto: Nilza Scotti (Jornalista/RP 5624)
Fotos: Luciano Evangelista / PM5 - BM
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