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Após
longo debate 27/02/2014 | 20h26
Governo
do Estado confirma separação dos bombeiros da Brigada Militar
Projeto que trata da mudança
recebe ajustes e será encaminhado à Assembléia Legislativo
A
separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, que provoca discussões há
décadas no Rio Grande do Sul, deve sair do papel e se tornar realidade. O
governo do Estado confirmou que um projeto recebe ajustes para ser encaminhado,
nos próximos dias, à Assembleia Legislativa.
De
acordo com o titular da Secretaria da Segurança Pública, Airton Michels, a
mudança deve ser feita de forma "gradual", e o período ainda será
negociado, podendo se estender por até cinco anos. Desde o início do governo
Tarso Genro, a reestruturação é debatida.
— Nossa maior divergência sempre foi que nós, o
governo, queríamos, separar os Bombeiros da Brigada de forma gradual, com os
avanços necessários. Tu não estruturas uma instituição como os bombeiros de
forma imediata. Estamos encaminhando um projeto brevemente e não queremos que
essa instituição comece a funcionar isoladamente — afirma o secretário, ciente
de que sua gestão termina em dezembro.
Além
do Rio Grande do Sul, outros três Estados mantêm as corporações ligadas: São
Paulo, Bahia e Paraná. Nesta semana, críticas à estrutura do Corpo de Bombeiros
foram expostas após incêndio em uma empresa na zona norte de Porto Alegre, que
durou cerca de seis horas até o rescaldo em uma luta contra o tempo para evitar
que as chamas atingissem quatro bombas de combustíveis dentro de uma empresa de
ônibus.
— Agradecemos a posição do governo, embora tardia,
em benefício da sociedade gaúcha. Porém, aguardamos um convite para que as
associações sejam chamadas para construir a melhor maneira para esta separação.
Entendemos que cinco anos é muito. O que temos de concreto é um projeto que
prevê a separação de imediato (há uma Proposta de Emenda à Constituição do ano
passado que prevê a desvinculação das corporações) — afirma Ubirajara Pereira
Ramos, coordenador geral da Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do
Sul (Abergs).
Conforme
Ramos, o orçamento próprio e a formação específica de oficiais para os
bombeiros estão entre as principais vantagens da mudança. E este é, segundo
Michels, um dos pontos que exigem tempo para a separação: atualmente, os
bombeiros se valem de estruturas de ensino da BM. O secretário afirma que o
governo investe o triplo da administração anterior na corporação.
— Embora para a Brigada Militar seja doloroso
perder aliados preciosos, ficamos alegres por poder ceder uma parte do nosso
pessoal para que a população seja beneficiada. É um orgulho amargo, porque os
bombeiros sempre foram nossos irmãos — diz o tenente-coronel José Carlos
Riccardi Guimarães, presidente da Associação dos Oficiais da BM.
PARABÉNS MAJOR RODRIGO PELAS PALAVRAS PROFERIDAS, TENHO CERTEZA QUE A TROPA ESTÁ ORGULHOSA E AGUARDAMOS O NOSSO COMANDANTE GERAL DOS BOMBEIROS ASSUMIR COM ANSIEDADE...
ResponderExcluirDESVINCULAÇÃO JÁ!
ResponderExcluirComo o próprio Maj Rodrigo costuma dizer:
"- Não podemos procrastinar as ações."
..
A necessidade é clara,
os órgãos apoiam,
as associações concordam,
a tropa clama e
a população necessita.