segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Pobres Bombeiros...

Entre a última sexta-feira (02/08) e hoje (05/08) o Jornalista (Promotor de Justiça) Cláudio Brito manifestou-se sobre um tema muito atual e que vem sendo enormemente debatido pelos grupos de discussão da Brigada Militar, qual seja, a questão do Corpo de Bombeiros.

Embora pareça, à primeira leitura, que Cláudio Brito tenha pautado a discussão sob um viés desagregador, uma vez que coloca a Brigada Militar como a “vilã” do assunto, em verdade, ao se fazer uma leitura mais detalhada, é possível perceber que o jornalista trata da questão com o mesmo olhar com que todos nós a temos tratado, ou seja, a de que a situação não vai nada bem.


O resumo do que o respeitável colunista/apresentador manifesta é: “precisamos dar MAIS ATENÇÃO ao assunto”, mas atenção real, com a adoção de medidas também reais, concretas, que tenham por objetivo FORTALECER a atuação de nosso Corpo de 

Bombeiros afastando de vez a procrastinação.

O Presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar manteve contato, na tarde de hoje, com Cláudio Brito afim de melhor informá-lo sobre a situação de sorte que em suas próximas manifestações, assegurou ao TC Riccardi, que retomará o assunto de forma mais detalhada.

Me impressiona, honestamente, que ainda haja manifestações avocando a atividade de Bombeiro Militar como uma especialidade de Polícia, fazendo comparações entre o Corpo de Bombeiros e a Polícia Ambiental, ou Rodoviária, ou qualquer outra modalidade POLICIAL.

Lamento, mas, respeitando a diletância de uns pela atividade policial, o Corpo de Bombeiros não faz parte desse escopo e, para permanecer operativo e eficaz no seio de uma corporação policial, necessita ser, em caráter de urgência, reforçado no que se refere à forma de administrá-lo e de enxergá-lo como atividade NÃO POLICIAL.

Senhoras e senhores, formadores de opinião e, mais do que isso, cidadãos gaúchos, se há um consenso entre os integrantes do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar (não utilizei a palavra unanimidade) sobre as dificuldades, não é razoável que, ao menos, lhes demos ouvidos?

Que não sirvam nossos pleitos como combustível para alimentar as ansiedades daqueles que nada fazem e a ainda tentam, com falsas premissas, lançar-nos no mar da discórdia.

Ainda aproveito para instigar os interessados com a seguinte questão:

Se a desvinculação da BM não é o ideal, o que falta ao Corpo de Bombeiros, afinal, para que possa desenvolver a pleno suas atividades?

Grande abraço a todos e cumprimentos ao jornalista Cláudio Brito pelo fomento do assunto!


abaixo segue o link da matéria de Cláudio Brito.

http://wp.clicrbs.com.br/direitofundamental/2013/08/05/descarte-indevido-artigo-de-claudio-brito-na-zh-de-hoje/

Um comentário:

  1. Acho que uma autonomia administrativa onde o comandante do corpo de bombeiros esteja em mesmo nível hierárquico do comandante da brigada (Cel Fábio) planos de carreira específicos para praças e oficiais bombeiros, formação especifica na área de bombeiro e a abertura de concurso para oficias de outra área não só o curso de direito, o que ajudaria muito nas atividade fim de bombeiro.

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